O título de outrora, o fidalgo que fui, a soberbia, a imponência, os
castelos,
os mosteiros, teve uma vida recruta, porém com muita responsabilidade.
Era muito estudo, o investimento de uma vida,
toda voltada para a criação de novos remédios.
Muito se fez e muito se deixou de fazer, por não tolerar a plebe, o
povo.
Vivia num mundo isolado, mas um ser pensante que muito contribuiu
para cura de doenças até contagiosas.
Com os passos vacilantes vou às camas deste hospital
levando a cada doente uma ajuda, um remédio, uma palavra amiga.
Mas vejo que são muitos a gemer, pedir, implorar um consolo, um alívio.
E ali estou renovando as energias, pedindo a Deus forças para estes
doentes,
sabendo que a seu tempo cada um será atendido.
Por ser Obra, Filho de Deus Pai Criador, que olha por todos,
em sua agonia, e têm misericórdia.
Amém ...
Psicografado por Odete Gonçalves
em 22/10/2012