Desce a colina, desce
dos altos montes,
Desce desta vida dura,
mas que a faz tão especial,
Tão depurada, tão
seleta.
Resultado da rude
sobrevivência,
Em luta pela espécie
sem nunca definhar.
Agora é tempo de novos
ares, de novas conquistas,
Novos acasalamentos, o
novo do novo, o novo ser a desabrochar.
Não se deixe reter.
Siga adiante, resvale
por entre as pedras e monte,
Siga a trajetória de
um novo porvir.
Se te sentires
cansada, te abasteça na fonte viva,
Que só a natureza pode
te oferecer, e vá, siga em frente.
Olhe, veja, visualize já a planície, a relva, com seu orvalho,
Os campos, os pomares, os lagos ...
A te chamar, a te encantar, a te esperar.
Agora, que a abundancia chegou,
Que tudo a sua volta, neste vale, é vida.
Pulsando a riqueza de alimento, de matéria, de água,
Tudo lhe mostra o porquê de tanto sacrifício para chegar
Ao local da sua redenção, da sua transformação
Para o inicio de mais uma etapa na comunhão redentora já tão
esperada.
Vá se abastecendo dos nutrientes, já armazenando, suas reservas
E verás que tudo será necessário para o tão almejado objetivo.
Nesta andança, tendo
como morada a terra, o ar, as relvas, os vegetais.
Tendo como abrigo ate
outros animais.
Na defesa, na
sobrevivência, chegaste, foste viril,
Ao encontro de sua
espécie a sobreviver nas águas, lodos, nos residuais
de tudo o que os
montes trazem para a vida do ser,
A proliferar como
seres microscópicos.
Seres necessários
frutos de tão nocivos lodos, restos, sobras,
São todos os tipos de
impurezas, impurezas estas,
Forte o suficiente,
para encarar e combater novas impurezas,
Que adentram o ser
humano e sugam impiedosamente.
Estes servirão de
antídotos, no supremo combate ao mal.
Restaurando as forças
e alimentando o bem,
Para que a vida
prossiga sempre certa,
Nos desígnios que o
Deus criador,
Na sua misericórdia
rege por todos nós.
Psicografado por Odete Gonçalves
em 15/04/2013
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