Venho
vos dirigir algumas palavras sobre a ansiedade que desperta
Cada
vez mais forte e latente em vossos corações,
Em
vossas vidas.
Viveis
num mundo de competitividade onde o ter
Ultrapassa
os seus limites e se torna o princípio
E o
fim de vossas metas e atitudes.
O
ter para preencher todo o tempo com trabalhos,
Que
nem sempre são indispensáveis.
Mas
sim se tornam o vício do maquinário humano
Em
que está se transfornando, o homem.
Entretanto
deixa um vazio, um desassossego,
Uma
ansiedade que escraviza que suga,
Toda
a seiva da vida do ser humano, seus sentimentos.
Tornando-o
frio, calculista, vazio e insensível.
É
visível sua carência, sua falta de afetividade,
Procura
ansiosamente algo e nessa procura,
No
auge de sua ansiedade, surge uma gota de esperança,
Lhe
acende a chama dos sentimentos adormecidos,
Embrutecidos,
uma gota de carinho,
De
amor, de fé, nasce no semblante daquele
Que
se deixa adentrar no íntimo do seu ser e se permitir
Conhecer
o porque te tanto desamor, de tanta ansiedade,
De
tanto querer ter aquilo que não consegue ser.
Um
ser com amorosidade, simpatia, humanidade.
Um
ser a se doar e a crescer não no ter, mais no se doar.
No
fundo do seu ser, se desenvolve como uma gota de água perdida.
Mas
que pode cair numa semente boa e a fazer germinar.
Pode
sim ser a gota da ingenuidade a se descobrir
Com
o maior tempo do mundo, a grande fonte de energia
Que
tem em si e que este é o seu potencial,
A energia
do ser.
“Eu
Sou”.
O filho
de Deus.
Muita
Paz.
Psicografado foi Odete Gonçalves
em 20/06/2016