sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A MÁQUINA HUMANA




Irmãos que a Paz do Senhor, esteja com todos.
Venho vos dirigir algumas palavras sobre a ansiedade que desperta
Cada vez mais forte e latente em vossos corações,
Em vossas vidas.

Viveis num mundo de competitividade onde o ter
Ultrapassa os seus limites e se torna o princípio
E o fim de vossas metas e atitudes.

O ter para preencher todo o tempo com trabalhos,
Que nem sempre são indispensáveis.
Mas sim se tornam o vício do maquinário humano
Em que está se transfornando, o homem.

Entretanto deixa um vazio, um desassossego,
Uma ansiedade que escraviza que suga,
Toda a seiva da vida do ser humano, seus sentimentos.
Tornando-o frio, calculista, vazio e insensível.

É visível sua carência, sua falta de afetividade,
Procura ansiosamente algo e nessa procura,
No auge de sua ansiedade, surge uma gota de esperança,
Lhe acende a chama dos sentimentos adormecidos,

Embrutecidos, uma gota de carinho,
De amor, de fé, nasce no semblante daquele
Que se deixa adentrar no íntimo do seu ser e se permitir
Conhecer o porque te tanto desamor, de tanta ansiedade,
De tanto querer ter aquilo que não consegue ser.

Um ser com amorosidade, simpatia, humanidade.
Um ser a se doar e a crescer não no ter, mais no se doar.
No fundo do seu ser, se desenvolve como uma gota de água perdida.

Mas que pode cair numa semente boa e a fazer germinar.
Pode sim ser a gota da ingenuidade a se descobrir
Com o maior tempo do mundo, a grande fonte de energia
Que tem em si e que este é o seu potencial,

A energia do ser.
“Eu Sou”.
O filho de Deus.

Muita Paz.
Psicografado foi Odete Gonçalves 
em 20/06/2016

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