Queridos irmãos, com os
trabalhos do dia a dia,
Nos tornamos duros, rudes,
muitas vezes nem seguem
Paramos para nos
posicionar e tentar fazer diferente.
Ficamos como que bitolados
no fazer, fazer, a fim de termos
Uma produção de resultados
satisfatório
E compensador para nossos
esforços.
Nos tornamos partes de uma
máquina
Que se expressa apenas na
qualidade na produtividade.
No ter, no vencer, no
produzir.
Não observamos os
desgastes em nosso corpo físico,
Os desgastes em nosso
relacionamento e consequentemente
No nosso equilíbrio e
qualidade de vida.
Já não temos mais o prazer
que nos impulsiona, mas muitas vezes
A cobrança, a
responsabilidades nas atitudes e comportamentos.
Para não se frisar aqui os
desgastes financeiros
Dos quais nos fazemos
vítimas, com o objetivo de nos elevarmos
E produzirmos cada vez
mais, na ânsia de se sentir o maior,
O melhor, e ser o
diferencial entre outros.
Tudo isso meus irmãos
impulsionados pelo orgulho,
Vaidade, o querer e o
poder de liderança.
Entretanto nesta busca
desenfreada, nos esquecemos daqueles
Que ferimos, daqueles que
ficamos indiferente, daqueles que
Nos pedem um socorro e
quase sempre nunca
Temos tempo para socorrer;
conversar, acalmar.
Não nos damos conta que
assim como não acolhemos,
Também não somos
acolhidos, porque de um modo geral,
Todos estão na mesma
corrida de trabalho,
No sustento do bem
material, do apogeu social.
A vida passa o tempo passa
e nosso corpo já cansado,
Vai dando sinais de fadiga,
voltando ao círculo da vida
E anseia por um calor
humano, uma compreensão um alento.
Os sentimentos vão aflorando
e vamos lembrando
Que um dia teremos que
voltar para a casa do Pai,
Nossa consciência nos
chama.
Tudo é motivo, é motivo
para uma reflexão
E nos damos conta, do
quanto fomos imprudentes,
Até mesmo desumanos com
coisas tão simples,
Isto porque, só dependia
de nós, pintar de uma outra forma,
Criar um novo ambiente,
uma nova experiência.
E assim neste dilema de o
antes e o depois
Só temos a agradecer a
espiritualidade
Que nos deu este consentimento
Pra estarmos aqui e assim
refletir.
O quanto ainda podemos
fazer para que a aquarela
De nossa existência tenha
ainda as cores claras de harmonia,
As cores vibrantes do ser
apaixonado por tudo que faz.
A sutileza do canto dos
pássaros e o perfume da flor
Ao olhar o seu irmão e de
uma forma muito natural,
Vencer o seu orgulho e se
colocar à disposição
Como forma de benção em
comunhão, contribuir para
A reconstrução de vidas
que se perderam pela caminhada,
Mas que ainda é tempo de
recomeçar.
Irmãos como é gratificante
se apropriar dos benefícios
Que a vida nos trouxe e
poder de alguma forma,
Vir pincelando nosso dia a
dia e colorindo este quadro da existência
Com tudo de bom, puro e
belo que já após tantos desencantos
Se consegue ter, para se
colocar à disposição e contribuir
Para esta construção de
Vida de Amor e de Paz.
Vamos, pintemos nossa
aquarela,
Nos esforcemos por que o
melhor está por vir.
Esperança, gratidão.
Muita fé. Amor no coração!
Psicografado por Odete Gonçalves
em 06/05/2019
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