A LIBÉLULA

Sou livre, sou pequena, sou faceira,

De flor em flor, levo a energia do amor

E convido a mais um começo de vida,

Na manifestação do amor.

 

De cada flor retiro um sabor e doo mais um pouquinho de amor,

Neste vai e vem, vou saltitando, buscando e doando,

Interagindo e cuidando, a todos beneficiando

E de todos ganho cada vez mais a energia da criação.

 

A natureza sorri, num lindo dia de verão,

O sol brilha e as cores ficam ainda mais fortes e mais belas.

Não penses que os raios do sol intenso me machucam,

Não, somente são energias mais fortes armazenadas

Para vencer os dias em que as chuvas virão.

 

Nesses momentos em que só as águas me lavam,

É a oportunidade que tenho de fazer brotar a vida guardada,

Armazenada no meu interior à espera desta umidade fecunda.

 

Não olhes somente para o aqui e o agora,

Leia nas entrelinhas dos momentos da vida,

O que ela está a lhe mostrar.

 

Seja dócil, seja leve, seja alegre e saltitante,

Aja com tudo e com todos, mas observe,

O que está sendo reservado, guardado,

E o que está à disposição para ser a reserva do amanhã.

 

Verá, que quando o momento do desafio, da escassez chegar,

Você estará com sua reserva abundante e verá que tudo tem sua razão de ser,

Tudo é uma lição a ser compreendida em busca de novos caminhos, 

Oferecendo soluções para os problemas.

 

Não fique ansiosa, viva naturalmente,

Saboreando cada momento com o doce sabor que o prazer de servir

Sabe presentear à aquele que exerce sua função

Dentro dos propósitos que são suas escolhas.

 

Continue saltitando, vá de flor em flor.

Seja esta sua missão, semeie o amor.

Porque este, nunca se acaba, apenas se reabastece

Para ajudar na construção de mais novas e novas vidas,

Momentos, desafios e soluções.

 

Seja sim, um colaborador,

Deste universo cósmico, levando a energia da criação,

Na doação do amor.

Semeie, ame,

Seja você, a solução!

Psicografado por Odete Gonçalves

em 09-01-2017.